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Alavancando o capital com consórcios

Novo site sobre o investimento em consórcios

O texto abaixo foi escrito originalmente em 2003 e atualizado diversas vezes ao longo dos últimos anos. Continua contendo informações válidas sobre o funcionamento do investimento em consórcios, porém apresenta dados numéricos já ultrapassados e faz referência a planos de consórcio de valores que não existem mais, como as cartas de R$ 25.000.

Para conhecer em detalhes o funcionamento do investimento em consórcios e saber como você pode fazer seu dinheiro crescer bem mais do que simplesmente aplicando em fundos de investimento comuns, conheça o novo site informativo que coloquei no ar em: http://www.investimentoemconsorcio.com.br.

Ou simplesmente comece a investir imediatamente.

VOCÊ NÃO PRECISA LER A PARTIR DAQUI, O SITE QUE INDICO ACIMA CONTÉM TODA A INFORMAÇÃO DESTE ARTIGO DE FORMA MUITO MAIS ATUALIZADA, ORGANIZADA E COMPLETA.

Por motivo histórico, segue o texto original do artigo…

Este texto é uma atualização do artigo Alavancando o Capital com Consórcios, escrito em 2003 e atualizado posteriormente em 2004. Contém toda a informação dos artigos anteriores, atualizado com as últimas novidades sobre o mercado de consórcios. Toda informação do texto abaixo se refere aos consórcios de imóveis da Rodobens, pelos motivos expostos no decorrer do texto.

Vamos ao artigo então. É longo, mas quem já leu gostou muito…

ATUALIZAÇÃO 06/06/2005: A partir deste mês abri minha própria representação da Rodobens, a Megacombo. Cuido pessoalmente do atendimento dos amigos que desejam adquirir consórcios como investimento de acordo com o explicado abaixo no artigo, agora de forma completa e profissional. Meu telefone para contato direto é (51) 9116-1410. Ou através de e-mail para fabricio (a) megacombo.com.br.

Tenho experiência com os consórcios da Rodobens, dos quais eu participo ativamente desde abril de 2002. Porque os consórcios da Rodobens? Além de serem uma empresa sólida, que gerencia os consórcios do Unibanco, Citibank e da Ford, entre outros, e atuarem em todo o Brasil, eles ainda tem uma forma de lance diferente do lance tradicional, chamada lance fixo, que equivale a 36 prestações (no caso do plano de 120 meses, que são os que participo). Pelo acompanhamento que fiz nos últimos anos, menos da metade dos participantes utilizam os lances fixos, proporcionando uma chance muito maior de sermos contemplados. Desde novembro de 2004 a Rodobens criou um novo plano de consórcios, incluindo uma nova forma de contemplação por lance fixo de 24 antecipações. Adiante no artigo eu explico por que isso é bom e como podemos nos beneficiar disso.

Lances livres, o lance tradicional dos consórcios, também funcionam bem, mas somente se tivermos o dinheiro do lance e nosso objetivo for comprar um imóvel. Mas comprar imóveis não é a melhor forma de usar os consórcios para alavancar nosso dinheiro…

A melhor forma de usar os consórcios é como investimento.

Vejamos como funciona, de forma resumida.

Compramos um consórcio, damos lance fixo todos os meses até sermos contemplados (por até um ano, em média, por dois anos no máximo), somos contemplados, vendemos com lucro (ágio).

Fácil? Sim. Funciona? Sim. Vamos aos detalhes? Sim.

O básico é o seguinte: muita gente não acredita no que não conhece. Então, a primeira coisa é entender que consórcios contemplados podem ser vendidos com lucro, facilmente. E com lucros bastante altos em alguns casos. Porque? Simples, o consórcio possui menos burocracia para liberar o crédito do que um financiamento qualquer. E ainda é muito mais barato. Qualquer um pode comprar uma carta contemplada. É muito fácil vender uma carta de crédito contemplada, mesmo com um lucro alto por esse motivo. Isso é válido para consórcios de imóveis. O motivo para isso é simples: faltam alternativas de crédito para financiamento de imóveis. E as alternativas disponíveis, além de cobrar juros altíssimos, são cheias de burocracia para serem obtidas. Além de tudo isso, a Rodobens ainda tem uma grande vantagem em relação às outras administradoras de consórcio, que é o fato de não exigirem comprovação de renda por parte de quem vai utilizar o crédito. Esta característica, por sí só, amplia enormemente a quantidade de pessoas que podem usar o consórcio para adquirir seu imóvel. Consequentemente, amplia enormemente o público potencial para comprar nossas cartas quando contempladas.

Exemplos:

Vejamos um exemplo prático, ocorrido em 2002 com uma amiga de muita sorte: Ela entrou em um consórcio e foi sorteada na cabeça logo no segundo mês. Havia pago aproximadamente R$ 1.000 para um crédito de R$ 35.000. Vendeu a carta de crédito contemplada por R$ 10.000, tendo um lucro líquido de R$ 9.000. Está certo que isto exigiu a sorte dela ganhar por sorteio simples, no número exato da cota dela. Mas isso pode acontecer com qualquer um. Em quatro anos investindo em consórcios, já fui contemplado 4 vezes na cabeça.

Tenho um amigo que tem mais sorte ainda. Ele fez apenas 1 consórcio e contemplou no primeiro mês. Foi contemplado pelo lance fixo, então ele teria que pagar o valor desse lance (R$ 10.500). Mas como existem compradores ávidos por cartas de crédito recém contempladas, conseguimos um comprador para a carta dele logo no primeiro dia. O próprio comprador da carta pagou o valor do lance, o valor da primeira prestação paga pelo meu amigo e o ágio que meu amigo pediu ao vender a carta contemplada. Esse meu amigo ganhou R$ 3.000 em apenas 5 dias (ele havia feito o primeiro consórcio 1 dia antes do sorteio, em uma quinta-feira. Sexta-feira teve o sorteio, ele ganhou, e segunda-feira já estava com o lucro no bolso depois de ter vendido a carta. Esse mesmo amigo fez duas novas cartas depois disso. Contemplou uma delas no segundo mês. Ganhou mais R$ 4.000. Fez mais duas cartas, passaram 6 meses e ele contemplou mais uma, desta vez na cabeça, no sorteio. Ganhou R$ 8.000 de lucro nesta última.

Eu não tenho a mesma sorte desses dois, mas sabendo como funciona o investimento, eu mantenho a regularidade. Faço consórcios de R$ 35.000, com prestação mensal de R$ 400 (as 5 primeiras prestações são um pouco maiores, de R$ 540). Sempre dou lance fixo e regularmente um ou dois são contemplados. Nestes casos, como é por lance fixo, tenho que pagar as 36 prestações do lance. Dá uns R$ 10.500 (mais detalhes sobre o porquê desse valor podem ser obtidos analisando a tabela das prestações), mais uns R$ 3.100 que é a soma do que pagaria mensalmente até ser sorteado, por exemplo, no sexto mês. No total então investi R$ 13.600 em seis meses. Vendo a carta contemplada por R$ 16.000 e ganho R$ 2.500 de lucro. Nesse momento o consórcio deixa de ser meu, completamente. Quem comprou a carta assume as prestações restantes e o consórcio passa para o nome dele. Retiro meu investimento inicial e passo a operar apenas com o lucro. Fabriquei R$ 2.500 e usarei esse dinheiro para iniciar outro consórcio, com a garantia de ter o dinheiro para pagar as prestações por bastante tempo (neste caso, com o lucro de R$ 2.500 mais o valor que recuperei dos 6 meses que já havia pago tenho um ano inteiro garantido). Poderia ganhar ainda mais do que R$ 2.500, mas minha estratégia é vender rápido. Geralmente vendo em menos de uma ou duas semanas. Se esperasse mais, até aparecer um comprador mais desesperado, poderia conseguir um valor maior, até próximo de R$ 4.000. Conseguiria esse valor maior caso contemplasse mais no início, mas geralmente não tenho essa sorte toda.

E se eu não tivesse o capital para pagar o lance fixo?

Isso é uma coisa que sempre nos passa pela cabeça. Para se ganhar dinheiro, é preciso ter dinheiro. Mas a falta do dinheiro para o lance fixo não é problema algum. No mundo dos investimentos, um investidor ajuda o outro e todos ganham. Os investidores do mercado de consórcios sabem o quanto é fácil vender uma carta contemplada. Por este motivo, é fácil achar um investidor que banque o valor do lance para nós e quando a carta for efetivamente vendida, divida o lucro conosco, donos da carta. Isto diminui o nosso lucro, mas possibilita a quem não tem o dinheiro para o lance fixo participar e ganhar também. Já aconteceu três vezes comigo, em contemplações que não tinha o dinheiro disponível para bancar o lance fixo, logo que havia começado. E já aconteceu a situação inversa em pelo menos quatro oportunidades, quando eu tinha um dinheiro guardado e ajudei um amigo bancando o lance vencedor dele. Siga lendo, que explico isso logo a seguir.

E se eu tiver mais dinheiro disponível?

Para quem tem mais dinheiro disponível, por exemplo uma poupança rendendo no banco ou um fundo de investimentos, é possível obter ganhos ainda maiores ajudando os que não tem o dinheiro para os lances fixos (bancando o lance fixo de pessoas que não têm esse dinheiro extra). No momento em que começamos a participar, todo um mundo de possibilidades se abre para nós.

Eu comecei com dois consórcios, há apenas quatro anos. Hoje tenho sete consórcios em andamento e já contemplei quatorze, dez com lance fixo e quatro por sorteio. O negócio, a partir de um certo momento, passa a operar com o próprio lucro obtido. Ou seja, tiramos o valor inicial que investimos e continuamos tendo dinheiro do próprio lucro para o pagamento de mais e mais prestações, por mais e mais tempo. É uma bola de neve que nunca para de crescer. Eu cheguei nesse ponto depois de dois anos investindo.

Além disso, podemos ajudar nossos amigos a ganhar junto. Eu tenho muitos amigos que até hoje me agradecem por ter explicado o funcionamento desse negócio para eles. Eles tinham o dinheiro disponível para pagar as prestações de um consórcio. Mas não teriam o suficiente para o lance fixo, se fosse necessário. Ajudando eles, acabo me ajudando, pois ao pagar o lance fixo deles, ganho junto na hora da venda. Quando todos ganhamos juntos, nada nos segura. Tenho amigos na Bahia que se juntaram para fazer o investimento em conjunto. Dessa forma, aumentaram as possibilidades deles e ao mesmo tempo diminuíram o investimento de cada um, pois tinham a chance bem maior de contemplar por estarem fazendo vários consórcios ao mesmo tempo.

O que é preciso para começar logo?

Para começar é bastante simples. Só o que precisamos é ter a disponibilidade para pagar as prestações mensais do consórcio. É vantagem fazermos vários consórcios de menor valor do que um de valor mais alto (assim aumentamos a chance de um deles ser sorteado, tanto por lance fixo quanto por sorteio). Quando somos contemplados, após a venda da carta contemplada, basta fazer um ou dois (depende do ágio que conseguimos) novos consórcios, e assim por diante. Em poucos anos estamos com consórcios suficientes para garantir quase uma contemplação por mês. É uma bola de neve maravilhosa de ver rolando. Atualmente eu tenho uma contemplação a cada 3 ou 4 meses, em média.

Pouco antes de completar 2 anos do investimento, já passei a operar apenas com dinheiro ganho com os consórcios, já tendo retirado todo o dinheiro que investi no início. Da última vez que havia calculado, o dinheiro próprio que tinha aplicado em consórcios estava multiplicado nove vezes. Eram 800% de lucro em apenas 18 meses. Era mais de 530% de rendimento ao ano. Hoje, enquanto escrevo essas linhas, já não posso mais calcular meu lucro sobre o dinheiro aplicado. Já recuperei tudo o que havia aplicado e estou apenas com dinheiro fabricado no próprio investimento.

O poder da disciplina.

Outra grande vantagem dos consórcios é que eles servem para disciplinar as pessoas com pouca disciplina financeira. Em pouco tempo o valor acumulado com o pagamento das prestações se torna relativamente grande. Isto faz as pessoas se darem conta de quanto dinheiro elas jogavam fora sem saber exatamente onde.

Outra coisa interessante de se notar é a seguinte: possuir apenas um, ou possuir vários consórcios em andamento, possui a mesma complexidade. Tudo que precisamos fazer é pagar as prestações e quando contemplados autorizar a venda. O acompanhamento de quem foi contemplado é feito pessoalmente por mim e minha equipe. Também cuidamos da venda das cartas contempladas. Todo mês anunciamos as cartas que temos disponíveis em classificados de diversos jornais e também na Internet.

Se tivermos capital para um consórcio de R$ 140.000, por exemplo, é melhor dividirmos ele em quatro consórcios de R$ 35.000. Com isso, temos quatro vezes mais chances de ganhar por sorteio. Lembrando que não dependemos apenas do sorteio para ter lucro, mas se podemos aumentar nossas chances, porque não fazer? Claro que isso é válido para quem não alcançou ainda os degraus financeiros mais altos. Tenho clientes que possuem mais de 10 cartas simultâneas de 100.000 cada uma. Mas com o tempo, todos temos condições de chegar a esse patamar.

Liquidez e venda das cartas contempladas.

Sobre a liquidez das cartas, ou seja, em quanto tempo, depois de contempladas, conseguimos vender:

Pela minha experiência, em três consórcios levei duas semanas para vender, em outros três, vendi em menos de uma semana. Outros três deles foram vendidos no dia seguinte à contemplação. Pode demorar mais, ou menos, dependendo de quanto ágio cobramos além do valor já pago nas prestações. Ou seja, se quisermos um lucro maior, pode demorar um pouco mais para conseguirmos vender. De toda forma, qualquer que seja o ágio, por menor que seja, ultrapassa com folga o rendimento de qualquer fundo de investimentos tradicional. Meus números confirmam minha estimativa de venda em uma semana ou no máximo em um mês. Tive clientes que demoraram até três meses para vender. Isso aconteceu por não terem entendido que o investimento nos consórcios tem que ser visto com olhos de estatístico. Nem sempre ganhamos em todas as cartas que investimos. Com certeza, nunca perdemos, mas nem sempre ganhamos. Agora, quando ganhamos, é lucro de verdade. É multiplicar diversas vezes o valor original investido. E quando olhamos o conjunto de consórcios que temos, aí sim notamos o quanto o investimento é bom. Por exemplo, se tivermos duas cartas que pagamos por 2 anos inteiros e contemplarmos as duas, sendo uma por lance fixo e uma por sorteio: na contemplada por sorteio, ganharemos uns R$ 5.000 de ágio (lembrando que temos 2 anos pagos). Na contemplada por lance fixo, conseguiremos apenas recuperar nosso dinheiro (e deve demorar um pouco até conseguir vender). O importante é que vendo as duas cartas em conjunto, o que ganhamos de lucro foi muita vezes mais do que ganharíamos se tivéssemos deixado esse dinheiro no banco. Em uma carta ganhamos pouco ou quase nada, mas no conjunto, ganhamos muito.

Quem faz a venda é a Megacombo e minha equipe. Eu cuido particularmente de cada um dos meus clientes. Cobramos uma pequena comissão nessas vendas, pois anunciamos em jornais, contamos com um cadastro de compradores e possuímos vendedores exclusivos para este tipo de carta. A comissão costuma variar entre R$ 200 e R$ 600 (uma boa fórmula para isso é calcular em 10% do ágio obtido). Eu preferia pagar esse valor e não me preocupar com mais nada do que ter que eu mesmo fazer minhas vendas. Agora que sou o dono do negócio, acabei eu mesmo cuidando disso. A venda se resume simplesmente na transferência do consórcio para o comprador. O comprador nos paga para ficar com nossa carta contemplada e as prestações passam para o nome dele. Embolsamos o valor que havíamos investido, mais o ágio (lucro), e podemos partir para um novo consórcio, geralmente com dinheiro mais que suficiente para bancar as prestações deste por um ano inteiro. Ou seja, geralmente, quando contemplamos uma carta e vendemos com ágio, temos condições de fazer outro consórcio para substituir o que vendemos (e para o qual temos dinheiro para pagar as prestações mensais), e mais um, que será pago com o lucro obtido com a carta contemplada que foi vendida.

Entendendo melhor essa história de lances fixos e livres…

Lance fixo é o diferencial que a Rodobens criou que permite que ganhemos tanto em pouco tempo. Eles estudaram os vários consórcios, e descobriram que para os de 120 meses, um lance de 36 prestações era suficiente para o grupo ter dinheiro para uma contemplação. Assim, eles criaram o lance fixo. São lances de 36 prestações. Quando tem o sorteio, o número sorteado é contemplado na cabeça, e o primeiro número seguinte (que deu lance fixo) é contemplado também. Acontece que pelo estudo que fizemos do histórico de lances nos grupos em que participamos, descobrimos que menos da metade dos participantes dão lance fixo. Com isso, a chance de sermos contemplados cresce enormemente, dependendo bem menos da sorte. Com o tempo, diminui o número de participantes que dá lances fixos. Pelos estudos do histórico dos consórcios descobrimos que dando lances fixos todo mês, geralmente em menos de dois anos conseguimos contemplar a carta, sendo a média, apenas um ano para a contemplação. Desde novembro de 2004 a Rodobens ampliou ainda mais esse conceito. Os novos grupos agora tem dois tipos de lance fixo, os que já existiam, de 36 prestações e um tipo novo, de 24 prestações. Com isso, muita gente que dava lance fixo de 36 prestações passaram a dar o de 24, tornando ainda mais fácil a contemplação.

O lance livre é um lance de um número qualquer de prestações. É o lance normal dos consórcios tradicionais. Quem der o maior, é contemplado. No início é difícil contemplar por lance livre, porque as pessoas que querem muito a carta para uso próprio (para comprar o imóvel) acabam dando lances muito altos para tentar contemplar. E lances muito altos acabam diminuindo ou até inviabilizando o ágio que podemos conseguir. Nunca dei lance livre em nenhum dos meus consórcios.

Riscos do negócio:

Como todo negócio, este também tem alguns riscos. Abaixo listamos alguns deles e possíveis saídas sem arriscarmos muito nosso capital:

  1. Podemos não ter dinheiro para pagar as prestações (perder o emprego, etc.). Este é o pior caso, na minha opinião. Neste caso, temos que vender o consórcio ainda não contemplado. Mas pouca gente vai querer pagar o que já pagamos, vão querer comprar com deságio. Se por exemplo pagamos oito prestações, teríamos que acabar vendendo pelo valor de cinco prestações ou até menos. A Megacombo ajuda nessa venda. Saímos no prejuízo, mas pelo menos não perdemos tudo. Este é o principal risco do negócio, mas só deve nos preocupar caso aconteça algo que exija dinheiro imediato. É semelhante ao risco de termos um imóvel e necessitarmos vender ele com urgência. Agora devemos notar que podemos nos beneficiar disto também, comprando consórcios de quem precisa vender, com deságio, e saindo no lucro desde o começo. Como isso é um “filé” do negócio, só é oferecido para os clientes com uma quantidade razoável de consórcios em andamento.
  2. Podemos não ser contemplados por lance fixo em dois anos ou menos. Neste caso, o valor do ágio vai diminuir se formos contemplados por lance fixo (por termos muitas prestações pagas e o valor pago se aproximar muito do valor da carta). Mas ainda podemos contar com a sorte e sermos contemplados por sorteio (podemos contar com isso por até quatro ou cinco anos, para ser financeiramente lucrativo). Outra forma, é acompanharmos o histórico de lances livres (vem impresso atrás do boleto) e descobrirmos que depois do segundo ano, os lances livres são mais raros e geralmente menores. Assim, podemos dar um lance livre menor que as 36 prestações do lance fixo, e ainda conseguir uma venda com ágio alto. De toda forma, depois de dois anos sem contemplar, paramos de dar lances fixos e esperamos ganhar por sorteio simples, até chegar no quinto ano.
  3. A pior situação é não sermos sorteados de forma alguma em até cinco anos, e os lances livres do grupo serem sempre altos e tudo o mais dar errado. Temos três estratégias de saída:
    1. Vender a carta com o menor deságio que conseguirmos e compensarmos a perda dessa com o lucro de outra carta. Afinal de contas, não se ganha todas.
    2. Continuar pagando até ser contemplado e usar o crédito para comprar um imóvel qualquer, para alugar ou vender.
    3. Sendo contemplado perto do fim, deixar o dinheiro rendendo (a Rodobens aplica o dinheiro enquanto não usamos a carta contemplada) e quando acabar o grupo (no final dos 120 meses) retirar o dinheiro (no fim do grupo, pode-se retirar o dinheiro mesmo sem comprar imóvel algum).

Enfim, pelo que já vivenciei do mercado e com as experiências de amigos, nunca vi acontecer algo do terceiro tipo de risco. Mas sei que pode acontecer, então é bom estarmos preparados para todas as alternativas. Já vi do segundo e as saídas foram através lance fixo e venda com um ágio menor. E já vi muito do primeiro caso, mas acontecendo sempre com gente que fez o consórcio sem saber se poderia ou não pagar as prestações mensais, ou que teve alguma eventualidade, um problema qualquer, por exemplo, perder o emprego.

Ganhamos sempre, de uma forma ou de outra, automaticamente.

Por isso os consórcios são tão interessantes. Se tiver lucro, tem MUITO lucro. Na baixíssima possibilidade de não ter lucro, o prejuízo se resume à falta de rendimento, o valor aplicado volta para nosso bolso. Lembrando sempre que isso só é válido para quem fica com os consórcios. Se for vender, antes de contemplar, certamente perderemos dinheiro, de 25% a até 50% do que investimos. Mas como venho fazendo isso há três anos, com muito sucesso, não estou preocupado. Já retirei TODO O DINHEIRO QUE INVESTI. E o negócio dos consórcios se mantém e cresce somente com dinheiro FABRICADO pela aplicação inicial (o valor máximo que já tive aplicado nisso foi de sete meses de pagamento das prestações de quatro consórcios).

Assim, vimos como usar os consórcios para ganhar bem mais que em outros investimentos financeiros, sem necessidade de conhecimento difícil. É como o Robert Kiyosaki (autor dos livros da série Pai Rico, Pai Pobre) fala, um plano automático, até chato algumas vezes, de aplicar o dinheiro e ver ele girar e crescer.

Porque as pessoas aceitam pagar um ágio tão alto?

Porque as pessoas compram as cartas contempladas e porque aceitam pagar um ágio tão alto por elas?

Quando alguém compra uma carta contemplada, paga um valor X por ela, e vai ficar pagando por vários anos as prestações. Quem compra está preocupado com duas coisas: ter dinheiro para pagar a entrada e se poderá pagar as prestações mensais posteriores. Geralmente são pessoas que não se qualificam para um financiamento imobiliário, ou porque não tem bem algum, ou porque não conseguem comprovar renda suficiente para terem o crédito aprovado. O consórcio não exige nada disso. A carta é liberada, o bem é alienado em nome da Rodobens e tudo que o comprador da carta precisa fazer é continuar pagando as prestações restantes. A quantidade de gente procurando por cartas contempladas é infinitamente maior que a quantidade de cartas no mercado.

Algumas considerações sobre o quanto cobrar de ágio.

Se por exemplo uma carta for de R$ 35.000 e já tivermos pago R$ 5.000 em prestações (aproximadamente um ano) e ainda estiver faltando nove anos de prestações, se vendermos essa carta por R$ 15.000, teremos um lucro de R$ 10.000. No mesmo caso, se já tivermos pago R$ 10.000 (dois anos pagando o consórcio) e vendermos ele contemplado pelos mesmos R$ 15.000, nosso lucro passará a ser de R$ 5.000 (ainda muito bom, comparando com a maioria dos fundos de investimento). Uma alternativa no segundo caso seria vender por mais de R$ 15.000, por exemplo, por R$ 18.000. Nesse caso, conseguiríamos um lucro mais próximo do primeiro, R$ 8.000.

O problema ocorre quando o valor a ser pago (a entrada) fica próximo do valor da carta (os R$ 35.000). Aí deixa de valer a pena para o comprador. Uma regra básica para fazer esse cálculo é que deixa de fazer sentido se o valor da entreda passar muito de 50% do valor do crédito a ser recebido. Então em uma carta de R$ 35.000, a coisa complica um pouco se o valor de venda for maior que R$ 17.500.

Para clarear, pagar R$ 10.000 mais R$ 400 mensais por 9 anos, ou pagar R$ 10.000 mais R$ 400 mensais por 8 anos, faz pouca diferença para quem compra. Nos dois casos, ele vai pagar R$ 10.000 e botar a mão em R$ 35.000 para comprar o bem que desejar. Se quem compra a carta a usa para comprar um JK, deixa de pagar R$ 400 mensais de aluguel e passa a pagar esse valor para o consórcio, ele efetivamente comprou o apartamento dele por R$ 10.000 da entrada mais o valor que ele já estava acostumado a pagar de aluguel. E dali a alguns anos (oito ou nove, no nosso exemplo), quando acabar as prestações do consórcio, ele será o dono do apartamento dele, quitado.

Devemos lembrar sempre que a preocupação de quem compra é saber se tem como pagar. Pagar R$ 10.000 de “entrada” e R$ 400 por mês, para ter um crédito de R$ 35.000 é útil. Pagar R$ 25.000 de “entrada” e R$ 400 por mês para ter um crédito de apenas R$ 10.000 a mais deixa de ser útil.

Outras considerações importantes.

A Megacombo, mencionada no texto, é a representação da Rodobens de propriedade do autor, desde junho de 2005. A empresa está registrada e possui autorização da Rodobens para efetuar a venda de planos de consórcios. Além de vender planos de consórcio, presta o serviço de intermediação na venda de cartas contempladas e consultoria em geral sobre investimentos através de consórcios. Faz isso para todo o Brasil, sem problema algum e sem burocracia.

Para entrar em contato, estou cuidando pessoalmente do atendimento dos amigos que desejam adquirir consórcios como investimento de acordo com o explicado no artigo. Meu telefone para contato direto é (51) 9116-1410. Ou através de e-mail para fabricio (a) megacombo.com.br.

As técnicas de alavancagem de capital expostas neste artigo podem ser utilizadas em parte com outras administradoras de consórcios e outras empresas especializadas na compra e venda de cartas de consórcio em andamento. Isso, porém, exige amplo conhecimento do mercado e das opções disponíveis. Muitas opções mencionadas no texto são específicas para consórcios da Rodobens, não podendo ser usadas em consórcios de outras administradoras. O texto reflete a experiência do autor, não sendo garantia de lucro em todas as situações possíveis. Muito cuidado deve ser tomado com administradoras que exijam comprovação de renda para liberar o crédito, pois na maioria dos casos isso inviabiliza a venda da carta contemplada. A Rodobens não tem esse tipo de exigência.

Escrito por Fabrício Stefani Peruzzo

Para entrar em contato com o autor: Mande e-mail: fabricio (a) megacombo.com.br.

Todos os direitos reservados. Este texto pode ser publicado somente no todo, incluindo as informações sobre autor e contato com o mesmo, mediante autorização por escrito do mesmo. O autor solicita a quem publicar este texto que mande uma cópia da publicação para fins de arquivo.

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